quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A Oração

(Lucas 11:2)

Deus nos criou e nos redimiu para termos comunhão com Ele, e a oração é uma parte importante do nosso relacionamento com Deus. Ele nos fala na Bíblia e através dela, a qual o Espírito Santo descerra/abre e aplica ao nosso coração, e nos capacita a entender. Nós, então, falamos a Deus a respeito dele mesmo, a respeito de nós mesmos e de pessoas em seu mundo, formulando o que dizemos como resposta ao que ele tem dito. Essa forma de conversação bidirecional continua enquanto dura a vida.

A Bíblia nos ensina a orar tanto privativamente (Mateus 6:5-8) como em companhia uns dos outros (Atos 1:14 e 4:24). Na oração, o povo de Deus expressa adoração e louvor; confessa seus pecados e pede perdão; dá graças pela bondade de Deus; e faz petições por si mesmo e pelos outros. A oração do Pai Nosso (Mateus 6:9-13 e Lucas 11:2-4) inclui adoração, petição e confissão; também fornece modelos para esses três tipos de oração e, também, de petição e intercessão.

Na petição, a pessoa que ora torna suas petições conhecidas de Deus, expressando sua fé e dependência dele para todas as coisas. A petição é a dimensão da oração mais frequentemente realçada através da Bíblia. Como ocorre com outros aspectos da oração, as petições comumente devem ser dirigidas ao Pai, como mostra o Pai Nosso; porém a oração pode ser dirigida a Cristo, como nos dias de sua encarnação (Romanos 10:8-13 e 2Corintios 12:7-9), e ao Espirito Santo (Apocalipse 1:4).

Jesus ensina que a petição ao Pai deveria ser feita em seu nome (João 14:13-14; 15:16; 16:23-24). Isso significa que devemos invocar sua mediação como Aquele que assegura nosso acesso ao Pai, olhando para ele como nosso esteio, como nosso intercessor na presença do Pai.

Podemos orar a Deus com fervorosa persistência, quando lhe apresentamos nossas necessidades (Lucas 11:5-13; 18:1-8), sabendo que ele atenderá as nossas orações. Porém Deus sabe o que é melhor para nós, de uma maneira que nós não sabemos, e Ele, por isso, pode recusar nossos pedidos específicos. Se Ele os nega a nós é porque tem alguma coisa melhora para nós, como quando Cristo se recusou a tirar o espinho de Paulo (2 Corintios 12:7-9). Dizer "seja feita a tua vontade", submetendo nossas preferências à sabedoria de Deus, como Jesus fez no Getsêmani (Mateus 26:39-44)m é um modo explícito de expressar fé na bondade daquilo que Deus tem planejado.

Na intercessão, apresentamos a Deus as necessidades e preocupações de outros. Ao fazermos isso, exercitamos a dádiva do amor de Deus por eles. No Antigo Testamento, Moisés é um modelo para esse tipo de oração. No Novo Testamento, ela está no centro daquilo que Jesus veio fazer, como João 17 revela. A mesma oração mostra que a glória de Deus estabelece o propósito final da intercessão. Do mesmo modo, o Pai Nosso coloca a glória de Deus em primeiro lugar, fazendo do nome de Deus o guia tanto para as nossas petições como para as nossas confissões.

Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra

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