quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Advento | Esperança que transforma - DIA 4 (PREGADORES DE OUTRO TIPO)

Por Harold Segura
Advento | Esperança que transforma - DIA 4
PREGADORES DE OUTRO TIPO
Jesus chamou os seus discípulos e disse: “Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer. Não quero mandá-los embora com fome, porque podem desfalecer no caminho”. Os seus discípulos responderam: “Onde poderíamos encontrar, neste lugar deserto, pão suficiente para alimentar tanta gente?” 
Mateus 15.32, 33
Eis aqui um pregador diferente! Interessa-lhe o bem-estar espiritual de sua audiência mas nem por isso deixa de atender suas necessidades físicas e materiais, como o cansaço que os agonia depois de uma extenuante jornada ou a fome que os assedia. Não quer despedi-los como o fizeram outros mestres da fé: que se vão com fome, mesmo que desmaiem, pois se foram cheios de palavras que satisfazem a alma.
A homilética de Jesus (a arte de sua pregação) não se concentra exclusivamente nas filigranas da retórica discursiva. Ele fala bem e chama atenção por sua pedagogia refinada, mas falar bem é também agir em conformidade com o que se prega. Ele tem interesse genuíno no que diz (é palavra de salvação), mas também tem igual interesse nas necessidades dos que escutam o que diz. Por isso não quer despedi-los com fome.
Jesus transmitiu imediatamente a preocupação aos seus discípulos. Estes lhe explicaram que era impossível conseguir pão para tanta gente em um lugar despovoado. Não havia dinheiro, nem onde conseguir pão.
Ao final, como sabemos, o problema se resolveu com um milagre. Houve pão para todos os ouvintes e sobraram vários cestos. O objetivo da pregação foi alcançado: o reino de Deus foi anunciado com palavras e com obras; o amor de Deus foi falado e também demonstrado.
Para seguir pensando
O amor não pode encerrar-se em si mesmo. Não tem sentido. O amor tem que ser posto em ação. Essa ação nos levará ao serviço. Teresa de Calcuta
Oração
Para que a proclamação do evangelho por parte de nossas igrejas não seja um discurso apenas de palavras, mas também um testemunho de vida.
Fonte: http://www.novosdialogos.com/artigo.asp?id=963

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